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Leptospirose bovina

A leptospirose é uma doença transmissível entre animais e humanos. E traz grandes prejuízos principalmente em bovinos, devido a sua grande influência na queda de produção, infertilidades, abortamentos e mortalidade em bezerros. A leptospirose ocorre em todas as espécies de animais pecuários, em animais domésticos e é causada principalmente pela bactéria Leptospira interrogans.

 

Transmissão:

A leptospirose bovina é transmitida entre os animais direta ou indiretamente via transplacentária, conjuntival, nasal e vaginal, por meio do contato com a urina, sêmen, sangue, secreções vaginais, por mordeduras, ingestão de tecidos infectados, exposição a fontes de água, solo ou alimentos contaminados.

Muitos proprietários colocam a culpa da leptospirose bovina somente nos ratos. No entanto, esse roedor tem baixo impacto frente a um rebanho de bovinos infectados, uma vez que, a urina do bovino infectado é um ótimo meio de transmissão devido à grande quantidade liberada no ambiente e ao seu pH.

Há ainda o agravante de que mesmo após recuperação clínica, os animais podem eliminar as leptospiras através da urina por até um ano, podendo persistir no ambiente por bastante tempo, variando de acordo com as condições de umidade, temperatura e pH. A monta natural é outra importante via de transmissão nos bovinos, porém a inseminação que faz uso de sêmen com boa procedência apresenta transmissão mínima devido às exigências de atestado de sanidade do touro doador e da manipulação do ejaculado antes do envase.

 

Sintomas:

Os animais com leptospirose bovina podem apresentar febre, sangue na urina, anemia, mucosas amareladas causadas pela hemólise intravascular. As vacas apresentam aborto geralmente no quinto mês de prenhez, infertilidade, nascimento de bezerros fracos e prematuros, retenção de placenta, decréscimo súbito de produção de leite, mastite, meningite e até morte.

 

Diagnóstico:

O diagnóstico da leptospirose bovina depende de um bom exame clínico, uma análise do histórico de vacinação e avaliação laboratorial empregando-se testes voltados para o diagnóstico da leptospirose.

 

Tratamento:

O controle da leptospirose bovina deve ser feito através do diagnóstico, com tratamento e isolamento dos animais doentes. Os animais devem ser retirados de áreas alagadas. Mantê-los distantes dos depósitos de alimentos. Em casos de abortos, o feto e restos placentários, devem ser enterrados evitando contaminação. Enquanto nos surtos, tratar preventivamente os animais sadios, evitando colocá-los em pastos alagados, nem mesmo agrupá-los.

 

Dicas para controlar leptospirose bovina:

- Vacinar o rebanho a partir do quinto mês de idade com a Vacina Leptoferm da Zoetis;

- Controlar a população de roedores;

- Impedir os animais de beberem água em fontes contaminadas;

- Não permitir sobras de comidas no cocho dos animais;

- Limpar do ambiente de criação.

 

OBS: Não podemos esquecer da importância de consultar sempre um Médico Veterinário.

 

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